domingo, 26 de novembro de 2006

Canção da Noite II

Meia noite... madrugada.
Não há ninguém pra conversar.
Há pouca luz na minha estrada...
Muitos segredos pra desvendar.

Ser um só na multidão,
Estar-se só eternamente...
Não há razão pra solidão.
O que fazer daqui pra frente?

São só caminhos que foram cruzados
Em momentos tão loucos, perdidos...
São futuros, presentes, passados...
São pecados, nem sempre esquecidos...

São anjos, os que estão na rua, eu sei.
Todos nós temos medo um dia...
Pense um pouco no que se vê agora...
Pois se há alguém que chora, eu lhe diria:

“Mesmo estando triste...
Estou em paz, também.
E mesmo estando só...
Estou com Deus, amém”.

(12/08/94)

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