sexta-feira, 2 de maio de 2008

Virtual(Idade)

É...
A virtualidade é uma (quase) maldade.
Renega-nos (por vezes) alguns caprichos bem reais...
O que fazemos, então?
No meu caso, deixo a onda do ciberespaço me levar...
Como uma mensagem numa garrafa,
Sedenta para ser aberta por alguma "náufraga"
Desse oceano de bytes por segundo...
Quem sabe, um dia, não é mesmo?
Quem sabe um dia? ...
Eu me recordo que, certa vez, uma "pessoa muito legal" QUASE entrou em minha vida definitivamente. Devo isso às vias cibernéticas, aos chats (ou bate-papos). E acredito que a tal "velocidade" que nos conhecemos, convivemos e, infelizmente, nos afastamos, tenha, de fato, atrapalhado a nós dois. Não houve a “mágica” do tempo. Houve pressa. Como se o mundo fosse acabar hoje. Talvez soubéssemos que (não o mundo, mas o que compactuávamos) iria acabar. Uma pena mesmo. Hoje, estamos EU e ELA nos evitando.
Aí vem a “saudade”. Nossa! E como vem forte! Arrasta meus pensamentos como um campo gravitacional atraindo e atirando a lua sobre a Terra. Bem, em mim o efeito é (quase) esse.
Sinceramente? O que fizemos foi uma GRANDE MERDA. Devemos mesmo é curtir a virtualidade... Ela pode ser real, se quisermos. Mas precisamos querer muito isso. E aproveita-la não para evitar as pessoas que conhecemos, mas para nos aproximarmos mais e mais delas; para fazermos parte de seu cotidiano, de suas (boas) lembranças... De sua... Saudade?
Saudade. Por que ela? Por que sempre ela? Isso deve ser coisa do Destino (um tremendo sacana e de humor duvidoso...)
Assim, quando o meu celular tocar, meu Orkut mostrar um novo scrap ou meu e-mail der sinal, eu respondo logo:
- Oi! Você está onde mesmo? Tô indo praí!

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