Porque não é preciso ESTAR para SER. Somos o que somos na vida dos outros, mesmo distantes.
Assim como as estrelas, só nos RESTA ‘brilhar’ os anos-luz que nos RESTAM. Sim, a REPETIÇÃO é algo proposital. Como na vida. Bem ou mal vivida. Sentida ou não sentida. Ferida ou não ferida. Enfim, no seu/meu fim. Bom ou ruim. Assim, assim...
Não há luz de estrelas sem escuridão. E são trevas que fazem o meu coração. Feito de sangue e músculos, esse órgão não guarda (re)sentimentos. Mas (re)lembra de certos momentos...
Tempos-luz de bem-estar. De não estar. De se encontrar. De se evitar.
Ausência é conseqüência? Coincidência. Abstrata. Que retrata e maltrata a todos. Eu, você... Todo mundo. Todo o mundo. O mundo. Bem fundo... Hora, minuto e segundo...
Contagem regressiva para um outro dia:
4... paredes!
3... horas a fio!
2... corpos que se desejam!
1... orgasmo! No frio (da madrugada...)
Eu...
Você...
Nós...
Que não desatam, apenas aumentam... de tão sós.
É. Enfim... Sós.
Tantas estrelas; tantos sóis...
(Quantas estrelas em tão poucos sóis?)
Um universo infinito...
(Por vezes, maldito...)
Registrando...
Algo de ‘finitivo’...
É definitivo: o fim.
Ou um novo (re)começo...
Para você e também para mim.
(Guilherme Ramos, 30/06/2009, 00h13)