segunda-feira, 11 de junho de 2012

Samba da Saudade


E foi num samba que eu cantei a saudade,
Independente da idade com que se amou...
Foram nas suas (tão lindas) rimas-estrofes,
Que eu esqueci das minhas "más sortes",
No caminho que pouca gente trilhou.

Tamborim tocou, cuíca sorriu...
Surdo ficou, o desamor!
Não me pergunte qual hora sutil
Vou declarar o meu amor!

Acordei com o violão, as notas da paixão
E o cavaquinho nos apoiou (o clima esquentou)
O reco-reco, tão futriqueiro, fez divulgação
A bateria, numa explosão, só confirmou!

Investi num flerte de pandeiro,
Declamando pro mundo inteiro
O que meu coração não pode guardar!

A melodia fez-se, no início, à capela
Porque quem ama não espera (e apela)
Para melhor se expressar! (E amar!)

E foi num samba que eu cantei a saudade,
Independente da idade com que se amou...
Foram nas suas (tão lindas) rimas-estrofes,
Que eu esqueci das minhas "más sortes",
No compasso de quem, no amor, se aventurou.

(Guilherme Ramos, 11/06/2012, 13h19. Mais um samba antes do almoço, sem muito esforço, pra variar...)

Imagem: encontrada pelo Google afora. Se alguém se sentir "lesado", pense: é por causa da música, por causa do amor ou... pelos direitos autorais? É só falar que eu retiro daqui. Ficará só a saudade. Rsss...

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