quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Buquês de Rosa


Manhã chuvosa, só um pouco de prosa,
Numa rodovia, somente há poesia,
Uma música na rádio, lembrança tardia,
Cartas guardadas e buquês de Rosa...

Rosa Maria, alma vadia, não para quieta.
Deus que me livre! - E guarde - fala bem alto.
Desregrada vive, obrigada, não faz nem dieta.
De birra e loucura, não desce do salto.

Maria, Rosa, meninas de romance e de conto
Não darão liberdade; nem sequer um desconto
Para um cara "bem-intencionado" se aproximar.

Bem-intencionado? - questionaria Maria.
Intencionado,  bem... - Rosa falaria.
Onde amam DUAS, TRÊS não cabem no amar!

(Guilherme Ramos, 24/10/2012, 00h25, após um antiácido básico...)

Imagem: Google.

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