quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Partir


Sem mais (nem menos), partiu. Assim, sumiu.
Navegar por "mares nunca dantes navegados".
Foi para longe, para onde ninguém mais viu.
Bailar em bailes repletos de desencantados.

Por que fez isso?! Todos me perguntaram.
Não interessa! Nem a mim, nem a ninguém.
Respondi que tais vontades se superaram.
Demais. Que poderiam ir muito mais além.

Porque a vida é assim. E a morte, mais ainda...
Sempre que se nasce, um dia qualquer, se finda.
Não há muito o que se fazer; tampouco discutir.

Aceite o fato: viva bem; deixe o outro também viver.
Tristezas vem e vão, se acabam e viram... prazer!...
Diante disso, então, por que não começa... a sorrir?




(Guilherme Ramos, 19/12/2012, 00h26. Diante de umas frases que falei sem pensar, o esquecimento da poesia que iria se formar: um novo improviso mais sóbrio e sombrio, que resultou no que acabo de postar... Sem falar na "métrica gráfica", que me deu nervoso ao reparar!...)

Imagem: Google.

0 comentários:

Postar um comentário

Sua participação aqui é um incentivo para a minha criatividade. Obrigado! E volte mais vezes ao meu blog...

 
;