segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Estalactites


Nessa hora em que me faltam as palavras,
É quando mais sei o que sinto por você.
Deixa para trás, todas as negras águas
Que seu predador sentimental pôs a perder.

Eu quero um lugar para pousar meu coração.
Ele já está com as asas cansadas de voar.
Pouco me importa se pouca ou muita emoção
Há num desejo de viver sem se apaixonar.

É loucura, é doidice, é cegueira ou burrice.
É a mais completa falta do que fazer. Disse.
Mas não repito para não causar má impressão.

Afinal, de que adianta viver sem limites,
Ser igual a um monte de meras estalactites,
Sem se deixar viver... pelo amor e paixão?

(Guilherme Ramos, 16/09/2013, 01h.)

Imagem: Google.

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