À noite, de frente para o seu mar,
Você vem me mostrar sua alegria.
Decido não sair de lá. Quero ficar.
Não vou perder mais sua companhia.
Bebo uns drinques; você, outros tantos.
Ficamos à deriva do vento, frio, há calor
Sem angústias, tristezas, dores e prantos.
Agasalhados de boas intenções, por favor.
Soa piegas e
démodé, eu sei, mas é o que é.
Frio na alma é pior que o maior frio no pé.
E fica cada vez mais fatal, onde não se ama.
Não é o seu caso, não é o meu, com toda certeza.
E não pode haver dúvida, onde há tanta clareza:
Quem tem liberdade como quarto, não precisa de cama.
(Guilherme Ramos, 16/09/2013, 00h29.)
Imagem: Google.
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