quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Quando me Apaixono


... E quando me apaixono, esgoto toda e qualquer possibilidade de criação. Fico, assim, desmedido, insultado, mas com vontade de te ter. Minha poesia é vazia, ou vadia, vá lá saber! Eu só rimo isso com aquilo. Eu só penso em você. E falar de você, tão bem assim, não tem como, não há como concluir. Porque assim, com você, vivo em asilo. Politico. Bendito. Para você. Para mim. Eu sou assim. Assim, quando me apaixono, fico sozinho, na arte. Fico repleto na vida, fico sem mais nem menos, fico só ao seu lado e fim. O que procuro não é rima, é vida. Ao lado de quem bem me quer. Só a mim. É meio piegas, mas é verdade. Vem com a idade. E fim.

(Guilherme Ramos, numa noite dessas, numa hora daquelas...)

Imagem: Google.

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